Polímeros sintéticos e o cotidiano: Elastômeros

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O que é elastômero?

Elastômeros são polímeros, que na temperatura ambiente podem ser alongados até duas ou mais vezes seu comprimento e retornam rapidamente ao seucomprimento original ao se retirar a pressão. Possuem, portanto, a propriedade da elasticidade. Comumente são conhecidos como borrachas.

Quando começou?

Na primeira metade do século XX, sempre que se pensava em elastômeros o produto que quase sempre vinha à mente era a borracha, que podia ser facilmente encontrada na natureza e depois fabricada artificialmente. Esse panorama mudou quando, na segunda metade do mesmo século, a borracha natural começou a perder relevância e os avanços do progresso e da economia elevaram exponencialmente as exigências feitas a materiais e processos. Surgiram então, os elastômeros artificiais, dos quais o poliuretano é, há vinte anos pelo menos, um dos maiores destaques.

Descobertos na década de 40, os elastômeros de poliuretano são utilizados como material de engenharia, especialmente pela resiliência (fator incomum aos outros materiais) junto com altas resistências à abrasão, impacto, tração, rasgo, corte, absorção de choques, além de resistências químicas e dielétricas. De forma geral, as matérias-primas escolhidas definem as propriedades físicas da peça ou aplicação, e são elas que fazem do elastômero de PU um substituto vantajoso em relação à borracha, PVC, polipropileno, poliamidas, polietileno, ABS e policarbonato, entre outros. A única restrição de uso do elastômero de PU diz respeito a aplicações sujeitas a temperaturas superiores a 100º C.

Em 1860, o químico inglês Charles Hanson Greville Williams demonstra que este material é um polisoprenóide.

A primeira patente sobre a fabricação de um elastômero sintético foi depositada em 12 de setembro de 1909 pelo químico alemão Fritz Hofmann.

Processamento

Em processamento, o elastômero de poliuretano também oferece vantagens. Ele não precisa, por exemplo, limitar-se aos processos de injeção e moagem, como a borracha.

O elastômero de PU pode sofrer, dentre outros processos, moldagem por vazamento (fundição), centrifugação ou rotação, moldagem por injeção e reação (RIM), moagem e vulcanização, spray, injeção e extrusão (no caso dos TPUs). Os processos de fabricação mais utilizados são moldagem por vazamento ou RIM, os quais, para além de suas características peculiares, diferenciam-se em tempo de reação.

Cada um dos processos de fabricação de elastômeros de poliuretano possui vantagens e desvantagens. Junte-se as opções de processamento com as opções de formulação e será possível entender que ainda não se sabe exatamente a que ponto, como elastômero, o poliuretano pode chegar.

Estritamente, os elastômeros não fazem parte dos materiais plásticos.

Fonte: Mundo Educação

Autor (a): Jennifer Rocha Vargas Fogaça

Post por: Alanna Quésede

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